Não são as bandeiras que matam.

São as falanges que as seguram –

mas essas são parte fundamental da máquina.

São mastros onde a política pendura

sua bandeira de pirata,

eixos violentos que fazem a linha andar na linha reta.

.

Bandeiras são gritos que dão em linha curva:

o que pensamos, mais o braço e o vento.

Como um caldeirão de almas que se mexe,

como o mar, se defendesse ideias.

.

Gritos não param no ar.

Quando se mata, é na garganta.

Cacetete no pescoço,

mordaça,

cala que nem te escuto.

.

As bandeiras voltam.

A violência nunca saiu.

Desmaterializou de madeira

em braço,

cavalo

ou confederação.